Edición 2021
Nesta edición, o mellor tema musical publicado en Galiza e en Portugal en 2020 son, respectivamente, Guadi Galego, con “Cólico“, e Cláudia Pascoal con “Quase Dança“. En poesía os gañadores foron a galega Rosalía Fernández Rial, polo poema “A reflexión”, e a portuguesa Márcia, por “O verão sabe–me bem”. O premio especial do xurado á Embaixada da amizade galego–lusófona foi para José Viale Moutinho.
desmonten os marcos e as estruturas históricas que os sustentan
fagan con eles filigranas retóricas amplificadas mesmo desde as
tribunasaventuren un campo léxico apropiado e versátil
esténdano en subcampos
pólasque contaxien unha convicción de saber
irradien os conceptos en capas delgadas finísimas case transparentes
convoquen as paixóns e os fracasos as emocións máis empáticas
ateiguen a praza no entusiasmo do slogan
coloquen algunha melodía como himno
-a liña rítmica ha ser sinxela o texto tamén mais con esquinas
e algún espazo para versións a varias voces-
desprácense en espiral percórrana entre salóns e cronistas
comprázanse no cálido suxeito que foron moldeando
dean unha volta outra máis ampla
fagan rolda no extensión do radio
arquivoltas dun perímetro aberto aberto aberto
e na conxunción de afectos e verdes horizontes1
procédase con mesura e cautela
á degluticiónLimpo as miñas lágrimas
se penso que esta noite chegarás,
xuro que se tratas de achegarte
de ti me apartarei.Imaxino chacras nos bares
onde danzan os xamáns,
enerxía limpa sen impostos
que non teña que pagar.Pode que acepte a túa presenza
por non saber onde escapar,
pode que invente un teorema
para saberte descifrar.Movo as agullas do reloxo
que merquei en Portugal,
conto os segundos para botarte
desta casa un día máis.Pode que insista en entenderte
sen violencia e aceptar
que ti te invitaches,
que eu non te chamei
á miña casa un día máis.Pode que acepte a túa presenza
por non saber onde escapar,
pode que invente un teorema
para saberte descifrar…Pode que acepte a túa presenza
por non saber onde escapar,
pode que invente un teorema
para saberte descifrar…Finges ser o que nada interessa
Tomas a personagem de uma pessoa certa
Ris do meu normal
Da minha realidade linear.Sofres de riqueza e nada é certo
Pois a certeza que tu tens é igual a zero,
Podes falar que não vou ouvir tão cedo.Vais sempre fingir gostar de alguém
Gostas tanto ou tão pouco quando te convém
Vamos dançar o vira, enquanto o vira é dança
Mas o samba que tu danças também me cansa.Agora é coitadinho e fui tão injustiça
Mas a injustiça é o que ganhaste à minha custa
Pedes consolo a qualquer uma não interessa ser lusa.Dizes que sou estranha e não sou muito menina
Que ponho muito açúcar na minha cafeína
Mas ao menos não meto conversa com mil Rosas e Carolinas.Vais sempre fingir gostar de alguém
Gostas tanto ou tão pouco quando te convém
Vamos dançar o vira, enquanto o vira é dança
Mas o samba que tu danças também me cansa.Não sabes o vira mas a gente ensina
Quem pode vem, quem não pode sai de cima!
Sai de cima oh larilolé oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
Parou Parou! Não vale a pena! Não vale a pena porque:Ele vai sempre fingir gostar de alguém
Gosta tanto ou tão pouco quando lhe convém
Não vamos dançar o vira, porque o vira já me cansa
Pára de dançar, pega na guitarra e apenas canta.Quen dixo que é de noso esta Terra
para nela sementar férreas fronteiras?
Quen converteu o mar nun punto negro
ao que van naufragar soños eternos?A pel que nos envolve e aloumiña
xa non acalafría ante a inxustiza;
xa non se quebra con cruel anguria
de quen anceia un lar mentres camiña.Das pedras valoramos a dureza,
dos homes, disque agora, a vileza.
Chegou a hora de tatuar nas almas
un corazón, un beixo, unha esperanza.Se é tempo de liberarse,
se hai sorrisos no aire,
se ti e eu anceiamos sempre
unha vida, moitas, diferentes…Sobran palmas que alzan o ego
de quen do mundo fai o seu feudo;
faltan mans que constrúan fogares
e destrúan barreiras de maldade.Xa abonda de baldías escusas.
Dan vergonza as promesas obtusas.
Fan falla humanas obras e feitos
que á vida garantan o dereito.Ringleiras de soños agatuñan murallas,
alfaias sen vida aboian nas praias.Hoxe é a primeira alba dunha era
que agarda, apaixonada, sen espera,
que deixa atrás, por fin, no esquecemento
salaios, feridas, silencio…Insistes em acender chama apagada
Chama apagada e ficas a vê-la arder
Ligas-me tarde perto da madrugada
Da madrugada como se eu fosse atenderE sim, ninguém nos rouba a intimidade
Mas que se lixem as saudades
Tu não és bom p’ra mimSe algum dia te chamei de querido
Agora tem outro sentido
E eu não volto a cairEsquece essa ideia
Descabida de um beijo
Nós já nem sequer falamos a mesma línguaNão me fales de amor
Que tu estragaste o conceito
E agora eu falo outras línguasDeixa-te de coisas que ainda fazes
Ainda fazes mais estragos
Já lá vão as noites em que sonhamos
Em que sonhamos com os mesmos pecadosE sim, ninguém nos rouba a intimidade
Mas que se lixem as saudades
Tu não és bom p’ra mimSe algum dia te chamei de querido
Agora tem outro sentido
E eu não volto a cairEsquece essa ideia
Descabida de um beijo
Nós já nem sequer falamos a mesma línguaNão me fales de amor
Que tu estragaste o conceito
E agora falo outras línguasSim tu esquece essa ideia
Já não me deixas sem jeito
Já nem sequer assombras os meus diasNão me fales de amor
Que eu não entendo o conceito
Agora que falo outras línguas
É que agora eu falo outras línguasAquí onde estou ben vexo
a altura que ten o mar
tamén vexo o meu amor
e non lle podo falar,
tamén vexo o meu amor
e non lle podo falar.O mar anda cheo de sal
e na ferida adoece
tamén anda aquel amor
que tarde ou cedo se esquece,
tamén anda aquel amor
que tarde ou cedo se esquece.Ai, laralara lala, ai, laralara lala…
Ai, laralara lala, ai, laralara lala…Ai, laralara lala, ai, laralara lala…
Ai, laralara lala, ai, laralara lala…Viña de onda a mariñeira
moi ben capear o vento
algún día fuches tu
a dona do meu contento,
algún día fuches tu
a dona do meu contento.Ai, laralara lala, ai, laralara lala…
Ai, laralara lala, ai, laralara lala…Ai, laralara lala, ai, laralara lala…
Ai, laralara lala, ai, laralara lala…Fun polo mar eu tamén
e os dous andamos perdidos
tu no mar dos meus pesares
e eu no mar dos teus sentidos,
tu no mar dos meus pesares
e eu no mar dos teus sentidos.Ai, laralara lala, ai, laralara lala…
Ai, laralara lala, ai, laralara lala…pobre menina, tão acidentada sina
encontrada numa esquina, numa cestinha de palha
em lourizela, nas traseiras da capela
como cria de cadela sem santinho que lhe valhao padre alfredo velho, cobarde e azedo
não é tarde nem é cedo despachou a desditosa
“por este meio” foi na volta do correio
numa mula sem arreio enviada pra murtosaa dona otília que ninguém nem dada queria
viu na curiosa cria cura para a solidão
deu-lhe uma sopa e de alguns restos de estopa
fez-lhe carapins e roupa e uma cama sem colchãoao ver aquela tez de cravo e de canela
deu-lhe o nome gabriela (dava a cara com a careta)
mas sua beleza em brasa, em chama acesa
pegou fogo à redondeza como o bafo do capetae a inocente um pobre meio rei de gente
muito recatadamente espairecia a sua mágoa
com um rádio velho boca de batom vermelho
a cantar em frente ao espelho as canções da lena d’águalobos malvados, velhos loucos reformados,
mexericos , maus olhados das beatas da igreja
mal via a hora de arrancar dali pra fora
sem deixar rasto, ir embora ver o mundo, ver estarrejasem pé de meia teve uma brilhante ideia
decidiu pedir boleia e só parar em paris
sem carteira lá foi sem eira nem beira
e nem sequer viu a fronteira não chegou nem a sanfinse em valpaços com alma em mil pedaços
entreteve-se nos braços de um magala de alcafache
pediu boleia a um pelintra de gouveia
que a mandou sair em seia e nunca mais olhou para trássem armar giga cantou-lhe uma cantiga
deixou-a de barriga e arrancou sem dar sinal
sem dois tostões deu por ela aos trambolhões
junto ao porto de leixões com uma filha e um ucalsacou dinheiro a um velho engenheiro
e escondeu-se num cargueiro que rumava à capital
chegou-se à proa e quase achou que a vida é boa
ao ver as luzes de lisboa lindas como num postalentre destratos, desaforos, desacatos
varreu escadas, lavou pratos numa tasca do cacém
entregou-se a um tratante de pedrouços
saído dos calabouços que a deixou sem um vintémno intendente tropeçou numa vidente
que jurou que mais à frente a sorte havia de sorrir
a cartomante uma velha de turbante
intuiu pelo semblante um futuro a reluzirna luz da vela viu a luz de gabriela
com direito até a estrela no passeio de hollywood
em poucos dias por misteriosas vias
cumpriam-se as profecias mais certeiras que o talmudenessa semana foi pra america, fez fama
privou com a primeira dama levou a filha ao hawai
e em gouveia passa um louco, volta e meia
que blasfema e cambaleia e garante que é o paie na murtosa o padre faz menção honrosa
festa, missa, pompa e prosa que hoje é feriado local
em lourizela há uma estátua em honra dela
“aqui nasceu gabriela o grande orgulho nacional”em lourizela,bem de frente pra capela
para sempre gabriela como quem diz ah pois é
(e o engenheiro confere o bolso traseiro
vê que lhe falta dinheiro e volta para leça a pé)Se ouvires assobiar
não penses que é caçador
que é moda que agora anda
de assobiar ao amor.Se ouvires assobiar
não penses que é caçador
que é moda que agora anda
de assobiar ao amor.Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar café.
Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar o chá.Menina, não se namore
de homem casado que é fama,
namore-se de um solteiro
que lhe tire os pés da lama.Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar café.
Oh hi oh ai, oh ri vo ló
Eu vou ao restaurante tomar o chá.Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar café.
Oh hi oh ai, oh ri vo ló
Eu vou ao restaurante tomar o chá.Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar café.
Oh hi oh ai, oh ri vo ló
Eu vou ao restaurante tomar o chá.Oh hi oh ai, oh ri vo lé
Eu vou ao restaurante tomar café.
Oh hi oh ai, oh ri vo ló
Eu vou ao restaurante tomar o chá.A miña sombra sentada alá non sei onde
entre os murmurios sen saber que dicir
coa mirada cravada no horizonte
mentres escoito como me falan de ti,
mentres escoito como me falan de ti,
mentres sobrevivo a que falen de ti.Xa non queda nada do que antes era,
agora aquí todo mudou,
vou buscando escusas na miña cabeza
para ver se fuxo desta confusión.E na rúa a choiva vai mollando a pedra,
todos os recunchos hoxe falan de ti.
A golpe de martelo a memoria teima
en preguntar continuamente por ti,
en preguntarme unha e outra vez por ti
e non deixar de preguntar por ti.Xa non queda nada do que antes era,
Casandra nunca adiviñou
que toda esta calma traería tormenta,
que a miña loucura apenas comezou.Mentres ando perdida pola cidade
buscando alguén para que me fale de ti
bebo da loucura e hoxe non deixa de chover.E busco alguén que me fale de ti
e sigo buscando alguén que me fale de ti…
Todos os recunchos falan de ti
E a choiva hoxe tamén,
tamén fala de ti.Unha casiña branca
na mariña entre os loureiros
co teu amor
e unha barca
ter o ceo.Debería bastar con iso
así que non teñas medo
para que vivir
disposta a fracasar
en cada intento?Onde comeza o teu desexo?
Co teu amor
e unha barca
ter o ceo.Coidar dunhas colmeas
aínda que nos piquen
as abellas
para poder comer o mel
coas primeiras follas secas.Debería bastar con iso
así que non teñas medo
para que vivir
disposta a fracasar
en cada intento?Onde comeza o teu desexo
e rematan os do resto?
Co teu amor
e unha barca
ter o ceo.Coidar dunhas colmeas
pode ser unha boa idea
para despois
comer o mel
coas primeiras follas secas.Unha casiña branca
co teu amor
e unha barca
ter o ceo.E só teño un recordo
de se ías marchar conmigo
suplicando de xeonllos
todos os males prohibidos,
todos os males prohibidos
e pecados compartidos.
Axexabas dende a porta
coa precariedade enxoita
unha ristra de remorsos
e discutir batendo a porta.Vento, vento, vento
ai, vento, ven conmigo
vento, vento, vento
e aí quedas, meu amigo.Vento, vento, vento
ai, vento ven conmigo
vento, vento, vento
e aí quedas, meu amigo.E aquí vai cambiando o conto
case sen leis nin acordos,
tranquilas que imos facendo
este camiño máis curto.
Xa bastante nos calaron
e seguimos protestando
a virxe no altar mirando
xa pasou o 8 de marzo.
As rúas están tinguidas
por aquelas que faltaron.Vento, vento, vento
ai, vento, ven conmigo
vento, vento, vento
e aí quedas, meu amigo.Vento, vento, vento
encarrila o camiño.
Vento, vento, vento
é violeta o destino.Vento, vento, vento
ai, vento, ven conmigo
vento, vento, vento
e aí quedas, meu amigo.Vento, vento, vento
encarrila o camiño
Vento, vento, vento
é violeta o destino! BISChegou à minha porta
coas chaves do inferno nas maos.
Está-mas a oferecer
e sei que vou ceder.Tal honra nom mereço.
Tam má nom fum, ou si? nom o sei.
Serei guardiá do averno,
zeladora sem temor.A essência do averno está
outra vez nas minhas maos.
Mil trompetas ouvirás
quando o fecho for girar.Se me pedirem outra vez
as chaves do inferno,
eu nom lhas penso dar.Pode ser que as necessite
para fazer a minha festa
e será espectacular!O averno está na esquina
parece umha porta normal,
mas de cerca ouvirás
linguagens irreais.Conhecer o demo está
outra vez nas minhas maos.
Pa para papapapa,
pa para papapapa…Mil trompetas ouvirás
quando o fecho for girar.
Pa para papapapa,
pa para papapapa…Se me pedirem outra vez
as chaves do inferno,
eu nom lhas penso dar.Pode ser que as necessite
para fazer a minha festa
e será espectacular!Bem-vidas a esta festa!
Pa para papapapa,
pa para papapapa…Cal será o camiño
onde nos leve a sorte?
Vivimos na incerteza
hoxe xa non é onte!Os amores xa murcharon
e xa non hai abrazos,
as caricias e os desexos
foron voando lonxe.Mais nada nos vai separar
non se pode adiar o cariño,
temos moito que contar
desde México até o Miño.No verán soan rancheiras e muiñeiras
no inverno o vento sur
na serra do Suído
México lindo e querido
e a cruz e a cruz do olvidoFesta e fe para soñar
canto e pranto doutros tempos que virán,
festa e fe para mudar
canto e pranto doutros mundos que virán.Mais nada nos vai separar
non se pode adiar o cariño,
temos moito que cantar
desde México até o Miño.No verán soan rancheiras e muiñeiras,
no inverno o vento sur
na serra do Suído,
México lindo e querido
e a cruz… e a cruz do olvido.Marabíllome da terra,
marabilla, marabilla é o mar,
marabíllome das flores,
marabilla, marabilla son as cores.
Marabíllome dos nenos,
marabíllanme os ollares,
marabíllome dos vellos,
sabedoría a raudales.Se quero escoitar a beleza ao meu redor
escoitarei o meu propio son,
se quero escoitar o universo ao meu redor
escoitarei o meu propio son…Marabíllome das árbores
dos seus froitos, dos sabores,
se quero escoitar o universo ao meu redor
escoitarei o meu propio son…Já não durmo e o tempo aos poucos começa a roubar-me a vida
Tanta porta para entrar e eu quero encontrar a saída
Sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
Quem era, como eraSomos só memória à espera de não ser esquecida
Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidos
Quem era, como era,
Somos só memória à espera de não ser esquecidosEu sou só um corpo que curou todas as suas feridas
Mas dentro da minha cabeça tenho a alma destruída
Porque eu sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
De quem era, como eraSomos só memória à espera de não ser esquecida
Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidos
Quem era, como era,
Somos só memória à espera de não ser esquecidosSaúde e dinheiro para gastos, tesão
Pouco mais importa como brinda o meu amigo João
Com esse brinde eu começo uma canção
Que não prescinde uma certa reflexãoEm menos de nada, a gente já foi boy
Tenta ser o Winnie em vez de quereres ser o cowboy
Escolhe bem as tuas guerras, o que não te mada moi
Ambição é boa, mas quando cega, destrói (No doubt)Quem te fala não sabe nada, mas vai a meio do caminho
Não vale a pena fazê-lo sozinho
De que serve a jornada se não partilhas a chegada
Bem regada com o teu vizinhoOuve o meu conselho, se tiveres pra aí virado
Verdadeiro sucesso é amar e ser amado
Se disserem o contrário não fiques preocupado
Nã, assobia para o ladoAssobia para o lado
Assobia para o lado
Assobia para o ladoEu só quero tar tranquilo, rodeado de algumas coisas
Que preciso para ter a minha paz
Pra quê andar atrás daquilo que não controlo
Quando na verdade o essêncial satisfazA maioria não está necessáriamente certa
Questiona o que te dizem, mantém-te alerta
Não tenhas medo arriscar a vida é uma oferta
Mas essa porta, não fica para sempre abertaNão percas muito tempo a pensar no que vão dizer
Por aí, na dúvida sorri
Respeita a vontade que pulsa dentro de ti
Para viveres em pleno a passagem por aquiOuve o meu conselho se tiveres pra aí virado
Não precisas de luz pra te sentires realizado
Se disserem o contrário não fiques preocupado
Nã, nã, assobia para o ladoAssobia para o lado
Assobia para o lado
Assobia para o ladoMa’ nada
Assobia para o ladoAssobia para o lado
Assobia para o ladoHá sempre um mano enjoado
No caminho pra’o trabalho
No trânsito parado
Aquele tipo mal educado
Que nunca sorri ou responde
Quando é cumprimentado
Esquece!
Não te rales muito bro
Preocupa-te com aquilo
Que é realmente importante
Quanto ao resto, sabes…
Assobia para o lado
Assobia para o ladokriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabisigo na fé com as ilhas na mira
na nha playlist eu só giro kambas
tipo julinho en sa ta vivi good
nação kriola nha eterno mood(Julinho KSD)
nha kriolu eh sabi nigga
di nos língua en ka ta kexa
berdiano ku tuga prontu pa casa dentu d’igreja
um grogu rixu pa kes gagu para di gagueja
dentu tuga ku kriolu nu ta festejauiiiaaaiiiaaa uiiiiaaaiiiaaa
nu ta mistura nôs tudu eh kriolu
uuuiiiiaaiii uiiiiaaaaiiiaaa
branco ku pretu um gerason di orukriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabihoje vibro com a minha lisa
quem sabe o que o amanhã reserva
se serei príncipe numa box
e se de surra vou gritar blezaaaa(Julinho KSD)
nha kriolu eh sabi nigga
di nos língua en ka ta kexa
berdiano ku tuga prontu pa casa dentu d’igreja
um grogu rixu pa kes gagu para di gagueja
dentu tuga ku kriolu nu ta festejanu ta festeja, nu ta festeja
dama bonita eh pa nu beja
pa nu beja, pa nu beja
grogu fedi riba mesa
riba mesa, riba mesa
dentu zona oji tem festa
di certeza, di certezauiiiaaaiiiaaa uiiiiaaaiiiaaa
nu ta mistura nôs tudu eh kriolu
uuuiiiiaaiii uiiiiaaaaiiiaaa
branco ku pretu um gerason di oruuiiiaaaiiiaaa uiiiiaaaiiiaaa
nu ta mistura nôs tudu eh kriolu
uuuiiiiaaiii uiiiiaaaaiiiaaa
branco ku pretu um gerason di orukriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabi sta
nos kriolu sta sabiOlhei para ti e algo mudou, mas o que?
Não percebi, só sei que nunca terá um fim.O que seria de mim,
Sem ti… sem nós
Se vivêssemos sós.
Não há amor na solidão,
Não há vida sem união.E algo mudou, seja o que for, ficou…
Será amor? Óbvio que sim e perfeito para mim.O que seria de mim,
Sem ti…sem nós
Se vivêssemos sós.
Não há amor na solidão,
Não há vida sem união.O que seria de mim,
Sem ti…sem nós
Se vivêssemos sós.
Não há amor na solidão,
Não há vida sem união.Sou um tipo muito atado,
Ando mal-habituado,
A fazer só o que quero,
Tenho tudo, nunca espero.
A mamã é uma querida,
Lava a roupa, dá comida,
Faz de mim um incapaz,Mas eu sou um bom rapaz,
Bom rapaz!Apesar de ter escolha,
Não saio da minha bolha.
Estou tranquilo, estou tão bem,
Ao colo da minha mãe,
Que eu adoro, que me adora,
Que me liga de hora a hora,
Porque eu sou um incapaz.Mas eu sou um bom rapaz,
Bom rapaz!Acho que já sou capaz,
De fazer o que a mãe faz,
Mas é perfeito assim!
A Mamã faz por mim,
Tudo o que eu deixo para trás,
Como se eu fosse um incapaz!Bom rapaz!
Bom rapaz!Quando esbanjo o meu dinheiro,
Ela parte o mealheiro,
Sou o seu filho adorado,
Não quer ver-me atrapalhado.Saio à rua,
Ela faz figas,
Liga aflita p’rás amigas,
Porque eu sou um incapaz,Mas eu sou um bom rapaz!
Bom rapaz!Deixa-me a roupa dobrada, p’ra eu vestir de madrugada e prepara-me a marmita com iogurte e uma barrita para, ao meio da manhã, eu me lembrar da mamã que alimenta o incapaz.
Mas eu sou um bom rapaz,
Bom Rapaz!Acho que já sou capaz,
De fazer o que a mãe faz,
Mas é perfeito assim!
A Mamã faz por mim.Tudo o que eu deixo para trás,
Como se eu fosse um incapaz!
Bom rapaz! Bom rapaz!Não estamos sós na tempestade
Ainda há luz neste mar alto
Ainda há anjos de verdade
Voam sozinhos no asfalto
Semeiam sonhos pelas trevas
Trazem histórias de saudade, meu amor
Não estamos sós na tempestadeMeu pai, não vás da nossa mesa
Não me ensinaste tudo ainda
Esperarei de luz acesa
Conta-me histórias de Coimbra
Foste montanha a vida inteira
Como a distância me incendeia, meu pai
Não vás tão cedo desta mesaQuando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor, é tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro, no futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos sós na tempestadeNão estamos sós nesta tormenta
Ainda há festa na varanda
Uma canção que a noite inventa
Chega das vozes de outra banda
Alguém que toca uma guitarra
Há quem se agarre enquanto dança
Meu amor
Vamos estar juntos na bonançaNão estamos sós nesta saudade
A rua chora no mesmo aperto
Há andorinhas na cidade
São beijos teus no céu aberto
Quero ver-te ao fim da tarde
Mas já não tarda a liberdade
Meu amor
Não estamos sós na tempestadeQuando eu voltar, abraça-me por dentro
Aperta-me de tempo, é tão tarde o amor
É tão tarde
O primeiro dia há de ser mais que primeiro
Vem salvar-me por inteiro
Do futuro ninguém quer só metade
Meu amor
Não estamos sós na tempestade
Meu amor
Não estamos sós na tempestadeestrelas foram estrelas
que te fizeram assim
com esse jeito no olhar
o universo a despertar
foram estrelas que te trouxeram aquiflores são só flores
que te chamam ao jardim
quando a estrada te chamar
promete que vais voltar
as flores murcham quando não estás aquivê se não rompes o vestido
vê lá se olhas por ti
quando estiver todo partido
lembra-te de mim
e das estrelas que te fizeram assimplanos foram planos
que te levaram daqui
quantas vidas vou durar
se caíres eu quero lá estar
quando os planos se furarem pra tivê se não rompes o vestido
vê lá se olhas por ti
quando estiver todo partido
lembra-te de mim
e das estrelas que te fizeram assimguardo entre as estrelas um lugar pra te vigiar
pra quando não me lembrar desse jeito no olhar… enfim
guardo pra mim
as estrelas que te fizeram assim