Tiago Bettencourt

2 Músicas

Bio

  • Finalista 2020, Portugal

    Quando a chuva teima em insistir
    Num universo em que a chuva é normal
    Se molha o sítio de onde não queres sair
    Mudas de espaço mas continua igual

    Há qualquer coisa estranha a perfurar
    Mas essa pele já não sabe sentir
    Já não tem nervo para sair do lugar
    Faltam-te forças para parar de dormir

    E dormes tu sem chamar à atenção
    E durmo eu por te ver a dormir
    Talvez por dentro não bata um coração
    Talvez a chuva teime em insistir

    Mas se o mundo ameaçar o meu chão
    Eu sei que não vou querer desistir
    Que dentro bate forte o meu coração
    E vai bater até eu cair

    Enquanto bate não me cega a razão
    Não vou descer abaixo de mim
    Por isso bate forte o meu coração
    Bate, bate dentro de mim
    Bate, bate dentro de mim
    Se o dia grita mas não sabes ouvir
    Porque é no escuro que te sentes melhor

    Quase te acorda mas não sabes sentir
    Quase te queima mas não sentes calor

    Há qualquer coisa que te faz duvidar
    E desconfias do que vem a seguir
    O mundo voa mas preferes ficar
    A luz acorda mas decides dormir

    E dormes tu sem chamar à atenção
    E durmo eu por te ver a dormir
    Talvez por dentro não bata um coração
    Talvez a chuva teime em insistir

    Mas se o mundo ameaçar o meu chão
    Eu sei que não vou querer desistir
    Que dentro bate forte o meu coração
    E vai bater até eu cair
    Enquanto bate não me cega a razão
    Não vou descer abaixo de mim
    Por isso bate forte o meu coração

    Bate, bate dentro de mim
    Bate, bate dentro de mim

    Enquanto bate não me cega a razão
    Não vou descer abaixo de mim
    Por isso bate forte o meu coração
    Bate, bate dentro de mim
    Bate, bate dentro de mim
    Bate, bate dentro de mim
    Bate, bate dentro de mim

  • Finalista 2018, 2º posto Portugal

    Se me deixasses ser
    O sítio onde podes voltar
    Depois do dia entardecer
    Ou quando a noite te agarrar
    O corpo forte de chegar
    A casa de permanecer
    A casa para regressar
    Se me deixasses ser…
    Seja onde for

    Se o filme fosse meu
    Na luta contra o mal
    Tudo o que te faz doer
    Morria no final
    E se o escuro não passar
    E te cega como uma prisão
    Vou-te resgatar
    Lavar-te o coração
    Se me deixasses ser
    Se fosse eu a mandar
    Fazia-te ver…

    Frente ao precipício
    Juntos pela mão
    Se hoje queres saltar
    Eu quero ser razão

    Se me fizesses crer
    no sitio onde posso voltar
    para um dia entardecer
    e quando a noite descansar
    Na casa de permanecer
    Na pedra que fazemos chão
    para me rever
    lavar o coração
    se me fizesses crer
    se fosse eu a mandar
    fazia-te ver