Mayra Andrade

Hoje lutei p’ra conseguir me levantar
Quando acordei, meu coração quase parou
Sei que sonhei, mas não consigo recordar
Eu me deixei até que a vida me chamou

Malê, sai
Eu vou chamar o bom, eu vou, oh oh
Porque sei
O bom vai vir, eu sei, o bom vai, ai

Não acata na dibinza, veja izungi
Assim me’mo, ‘tá, ‘tá bom, bom?
Não acata na dibinza, veja izungi
Assim me’mo, ‘tá, ‘tá bom, bom, bom?

Nazunga zango, não me deixam respirar
Vou acatando, mascarando meu olhar
Fazem feitiços que te chegam a matar
Risos postiços branqueiam o mau olhar

Malê, sai
Eu vou chamar o bom, eu vou
Porque sei
O bom vai vir, eu sei, o bom vai, ai

Estou a aprender a dizer não, ai
Não desejar que é só p’ra mim, dá
Quem vive só, só do seu céu cai
Ubuntu é junto, vamo’ lá

Não acata na dibinza, veja izungi
Assim me’mo, ‘tá, ‘tá bom, bom?
Não acata na dibinza, veja izungi
Assim me’mo, ‘tá, ‘tá bom, bom, bom?

Bom, bom, bom, bom
La-la-la-la
Bom, bom, bom, bom

Bom, diz bom, vem bom dia, além, além
Vem bom dia, bom, bom dia vem (vem, vem)
Bom, diz bom, vem bom dia, além, além
Vem bom dia, bom, bom dia vem

Planeta Wazebele
Ser humano complica
Desacata, não maya
Porque eu sei que vai
Planeta Wazebele
Nenhum mal é p’ra sempre
Numa dança infinita
O bom vai vir, eu sei, o bom vai, ai