Cláudia Pascoal
2 MúsicasCláudia Pascoal (Gondomar, PT, 1994) é unha cantautora portuguesa nada en São Pedro da Cova, Gondomar. Nos últimos anos xurdiu no panorama musical e televisivo nacional a través da participación en concursos musicais. Foi especialmente coñecida por representar a Portugal en Eurovisión en 2018 co tema “O Jardim” (xunto a Isaura).
Finges ser o que nada interessa
Tomas a personagem de uma pessoa certa
Ris do meu normal
Da minha realidade linear.Sofres de riqueza e nada é certo
Pois a certeza que tu tens é igual a zero,
Podes falar que não vou ouvir tão cedo.Vais sempre fingir gostar de alguém
Gostas tanto ou tão pouco quando te convém
Vamos dançar o vira, enquanto o vira é dança
Mas o samba que tu danças também me cansa.Agora é coitadinho e fui tão injustiça
Mas a injustiça é o que ganhaste à minha custa
Pedes consolo a qualquer uma não interessa ser lusa.Dizes que sou estranha e não sou muito menina
Que ponho muito açúcar na minha cafeína
Mas ao menos não meto conversa com mil Rosas e Carolinas.Vais sempre fingir gostar de alguém
Gostas tanto ou tão pouco quando te convém
Vamos dançar o vira, enquanto o vira é dança
Mas o samba que tu danças também me cansa.Não sabes o vira mas a gente ensina
Quem pode vem, quem não pode sai de cima!
Sai de cima oh larilolé oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
oh larilolé oh ai oh ai
Parou Parou! Não vale a pena! Não vale a pena porque:Ele vai sempre fingir gostar de alguém
Gosta tanto ou tão pouco quando lhe convém
Não vamos dançar o vira, porque o vira já me cansa
Pára de dançar, pega na guitarra e apenas canta.Trago manuais pra tudo
Menos pró que der e vier.
Chego precavida
Com o dom de esquecer.
Cumpro o que é devido
Com excepção do dever.
Viver…
Eu só vim cá ver.Ando a toda a brida
Enquanto a vida me der pés pra torcer.
Trouxe a casa às costas
E o peito a fugir.
Sei o que me espera,
Só me escapa o porvir.
Viver…
Melhor que existir.Viver
Viver
Viver
ViverArco a culpa, fujo à falta,
Durmo na revolta, mas resisto em pé.
Parto pratos, varro os cacos,
Armo as mãos pra socos e pra cafuné.Faço atalhos e cadilhos,
Lá me prendo aos trilhos que eu correr de cor.
Esqueço o luto e vou de branco;
Só me dão desconto se eu fizer pior.Toco à campainha errada
Sempre à hora certa pra interruptores.
Sei ser ruiva e sei ter raiva,
Cor de fogo aviva quem morrer de amores.Fujo à briga e vou à luta:
Dedos na batuta, egos por reger.
Trago a abundância à justa
Que nem sempre custa, isso de viver.Já sei o sentido disto tudo
Quem mais diz é quem é
Queimo a estaca zero,
Eu recuso o sopé.
Vou rumo ao mistério;
Vivo em saltos de fé!Pois é…