Ana Bacalhau
4 MúsicasBio
Tu já paravas com essa mania
De ver em tudo conta peso e medida
De (me) analisar pela morfologia
E dar opinião que nem te foi pedida.
Sou pespineta? (Sim.) Só Deus me atura? (Hm…??)
Sou bem aventurada e pronta p’ra aventura!
Ai quem te dera este jogo-de-cintura
Só tens tamanho, mas pra mim não estás à altura(E) diz-me lá então quem te deu o direito, de decidir o que posso ou não fazer
Sou maior e vacinada, e a ti não devo nada, eu sou forte, sou capaz, eu sou mulherEu sou como sou – Sou como sou
É assim que me quero, e no fundo me queres
Assim como sou
E Eu sou como sou – Sou como sou
Estou como quero – e sei que me queres
Assim como souNão é a letra da etiqueta
Que qualifica ou quantifica a beleza.
Não te censuro se te assusta a silhueta
Tenho curvas perigosas, com certeza.De salto alto ou sapatilha, saia curta ou comprida, visto sempre aquilo que bem me apetece
Sinto-me “linda de bonita”, assim livre leve e solta, tão pouco m’importa se bem te pareceEu sou como sou – Sou como sou
É assim que me quero – e no fundo me queres
Assim como sou
E Eu sou como sou – Sou como sou
Estou como quero – e sei que me queres
Assim como sou(E) diz-me lá então quem te deu o direito, de decidir o que posso ou não fazer
Sou maior e vacinada, e a ti não devo nada, eu sou forte, sou capaz, eu sou mulher
De salto alto ou sapatilha, saia curta ou comprida, visto sempre aquilo que bem me apetece
Sinto-me “linda de bonita”, assim livre leve e solta, tão pouco m’importa se bem te pareceEu sou como sou – Sou como sou
É assim que me quero – e no fundo me queres
Assim como sou
E Eu sou como sou – Sou como sou
Estou como quero – e sei que me querem
Assim como souJá não durmo e o tempo aos poucos começa a roubar-me a vida
Tanta porta para entrar e eu quero encontrar a saída
Sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
Quem era, como eraSomos só memória à espera de não ser esquecida
Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidos
Quem era, como era,
Somos só memória à espera de não ser esquecidosEu sou só um corpo que curou todas as suas feridas
Mas dentro da minha cabeça tenho a alma destruída
Porque eu sinto que eu própria já não me reconheço
E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
De quem era, como eraSomos só memória à espera de não ser esquecida
Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
Quem era, como era
Somos só memória à espera de não ser esquecidos
Quem era, como era,
Somos só memória à espera de não ser esquecidosSe eu pudesse regressar aquele dia
E não seguir em frente como queria
Talvez vivesse sem esta vontadeSe eu tivesse tido forças para ficar
E deixasse um vazio no teu lugar
Eu talvez vivesse sem esta saudadeMas de que vale a vida se não é sentida
Mesmo que assim seja preciso
Que a dor nos vá matando devagarChoro, mas é melhor chorar o que foi feito
Se não era por aí o meu caminho
Tu foste o meu erro mais bonito
Tu foste o meu erro mais bonito
Tu foste o meu erro mais bonitoSe eu não fosse atrás de mim nos teus silêncios
Nem me perdesse dentro dos teus braços
Talvez vivesse sem este castigoLenta é esta lágrima que cai no chão
E ainda me lembra do calor das tuas mãos
Que já não me apertam contra o teu corpoChoro, mas é melhor chorar o que foi feito
Se não era por aí o meu caminho
Tu foste o meu erro mais bonito
Tu foste o meu erro mais bonito
Tu foste o meu erro mais bonitoSe eu não tivesse vivido tudo aquilo
Nem tivesse chorado o que chorei
Eu não saberia hoje o que seiE olha ao longe a praia
O bote aguentou
Bom vento sopra forte
Que é pra lá que eu vouFormosa e segura
Venha quem vier
Finalmente livre
Sem nada a temerUns dizem que não posso
Outros que não sou capaz
Se aprovam ou reprovam
A mim tanto fazPassou a tempestade
O momento chegou
É hora
De mostrar quem eu souAté podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma penaO medo atrapalha
A ilusão confunde
A obra boquiabre
Aboca meio mundoE se o que eu for, for feito
E o que eu fizer for meu
Pode não ser perfeito
Mas há de ser euCairam rios de chuva
O vento uivou lá fora
A pouco e pouco o temporal
Foi acalmando agora
Já só falta uma nuvem
Para o sol brilhar
É hora de por isto a andarAté podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma penaDias e dias
Carregando um fardo
Que afinal não era meu
À procura de uma respostaE a resposta
A resposta
Pelos vistos
A resposta sou euAté podem rogar-me pragas
Ou lançar-me às feras
Insistirem em encaixar
Onde eu não couber
Já não vou ficar mais pequena
Podem atar meu mundo à perna
Para me ver aos tombos
E apoiar-se nos meus ombros
Que eu sinto-me leve
Leve como uma penaLeve, leve
Olha agora sinto-me leve
Leve, leve, leve
Como uma pena
Leve, leve
Olha agora sinto-me leve
Leve, leve
Leve como uma pena