Ana Bacalhau

4 Músicas

Bio

  • Finalista 2022, Portugal

    Tu já paravas com essa mania
    De ver em tudo conta peso e medida
    De (me) analisar pela morfologia
    E dar opinião que nem te foi pedida.
    Sou pespineta? (Sim.) Só Deus me atura? (Hm…??)
    Sou bem aventurada e pronta p’ra aventura!
    Ai quem te dera este jogo-de-cintura
    Só tens tamanho, mas pra mim não estás à altura

    (E) diz-me lá então quem te deu o direito, de decidir o que posso ou não fazer
    Sou maior e vacinada, e a ti não devo nada, eu sou forte, sou capaz, eu sou mulher

    Eu sou como sou – Sou como sou
    É assim que me quero, e no fundo me queres
    Assim como sou
    E Eu sou como sou – Sou como sou
    Estou como quero – e sei que me queres
    Assim como sou

    Não é a letra da etiqueta
    Que qualifica ou quantifica a beleza.
    Não te censuro se te assusta a silhueta
    Tenho curvas perigosas, com certeza.

    De salto alto ou sapatilha, saia curta ou comprida, visto sempre aquilo que bem me apetece
    Sinto-me “linda de bonita”, assim livre leve e solta, tão pouco m’importa se bem te parece

    Eu sou como sou – Sou como sou
    É assim que me quero – e no fundo me queres
    Assim como sou
    E Eu sou como sou – Sou como sou
    Estou como quero – e sei que me queres
    Assim como sou

    (E) diz-me lá então quem te deu o direito, de decidir o que posso ou não fazer
    Sou maior e vacinada, e a ti não devo nada, eu sou forte, sou capaz, eu sou mulher
    De salto alto ou sapatilha, saia curta ou comprida, visto sempre aquilo que bem me apetece
    Sinto-me “linda de bonita”, assim livre leve e solta, tão pouco m’importa se bem te parece

    Eu sou como sou – Sou como sou
    É assim que me quero – e no fundo me queres
    Assim como sou
    E Eu sou como sou – Sou como sou
    Estou como quero – e sei que me querem
    Assim como sou

  • Finalista 2021, Portugal

    Já não durmo e o tempo aos poucos começa a roubar-me a vida
    Tanta porta para entrar e eu quero encontrar a saída
    Sinto que eu própria já não me reconheço
    E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
    Quem era, como era

    Somos só memória à espera de não ser esquecida

    Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
    No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
    Quem era, como era
    Somos só memória à espera de não ser esquecidos
    Quem era, como era,
    Somos só memória à espera de não ser esquecidos

    Eu sou só um corpo que curou todas as suas feridas
    Mas dentro da minha cabeça tenho a alma destruída
    Porque eu sinto que eu própria já não me reconheço
    E quando escrevo a história, às vezes não me lembro
    De quem era, como era

    Somos só memória à espera de não ser esquecida

    Chorei no meu ombro ao espelho só pra me confortar
    No reflexo vejo o medo por pensar em falhar
    Quem era, como era
    Somos só memória à espera de não ser esquecidos
    Quem era, como era,
    Somos só memória à espera de não ser esquecidos

  • Finalista 2020, Portugal

    Se eu pudesse regressar aquele dia
    E não seguir em frente como queria
    Talvez vivesse sem esta vontade

    Se eu tivesse tido forças para ficar
    E deixasse um vazio no teu lugar
    Eu talvez vivesse sem esta saudade

    Mas de que vale a vida se não é sentida
    Mesmo que assim seja preciso
    Que a dor nos vá matando devagar

    Choro, mas é melhor chorar o que foi feito
    Se não era por aí o meu caminho
    Tu foste o meu erro mais bonito
    Tu foste o meu erro mais bonito
    Tu foste o meu erro mais bonito

    Se eu não fosse atrás de mim nos teus silêncios
    Nem me perdesse dentro dos teus braços
    Talvez vivesse sem este castigo

    Lenta é esta lágrima que cai no chão
    E ainda me lembra do calor das tuas mãos
    Que já não me apertam contra o teu corpo

    Choro, mas é melhor chorar o que foi feito
    Se não era por aí o meu caminho
    Tu foste o meu erro mais bonito
    Tu foste o meu erro mais bonito
    Tu foste o meu erro mais bonito

    Se eu não tivesse vivido tudo aquilo
    Nem tivesse chorado o que chorei
    Eu não saberia hoje o que sei

  • Finalista 2018, 3º posto Portugal

    E olha ao longe a praia
    O bote aguentou
    Bom vento sopra forte
    Que é pra lá que eu vou

    Formosa e segura
    Venha quem vier
    Finalmente livre
    Sem nada a temer

    Uns dizem que não posso
    Outros que não sou capaz
    Se aprovam ou reprovam
    A mim tanto faz

    Passou a tempestade
    O momento chegou
    É hora
    De mostrar quem eu sou

    Até podem rogar-me pragas
    Ou lançar-me às feras
    Insistirem em encaixar
    Onde eu não couber
    Já não vou ficar mais pequena
    Podem atar meu mundo à perna
    Para me ver aos tombos
    E apoiar-se nos meus ombros
    Que eu sinto-me leve
    Leve como uma pena

    O medo atrapalha
    A ilusão confunde
    A obra boquiabre
    Aboca meio mundo

    E se o que eu for, for feito
    E o que eu fizer for meu
    Pode não ser perfeito
    Mas há de ser eu

    Cairam rios de chuva
    O vento uivou lá fora
    A pouco e pouco o temporal
    Foi acalmando agora
    Já só falta uma nuvem
    Para o sol brilhar
    É hora de por isto a andar

    Até podem rogar-me pragas
    Ou lançar-me às feras
    Insistirem em encaixar
    Onde eu não couber
    Já não vou ficar mais pequena
    Podem atar meu mundo à perna
    Para me ver aos tombos
    E apoiar-se nos meus ombros
    Que eu sinto-me leve
    Leve como uma pena

    Dias e dias
    Carregando um fardo
    Que afinal não era meu
    À procura de uma resposta

    E a resposta
    A resposta
    Pelos vistos
    A resposta sou eu

    Até podem rogar-me pragas
    Ou lançar-me às feras
    Insistirem em encaixar
    Onde eu não couber
    Já não vou ficar mais pequena
    Podem atar meu mundo à perna
    Para me ver aos tombos
    E apoiar-se nos meus ombros
    Que eu sinto-me leve
    Leve como uma pena

    Leve, leve
    Olha agora sinto-me leve
    Leve, leve, leve
    Como uma pena
    Leve, leve
    Olha agora sinto-me leve
    Leve, leve
    Leve como uma pena